sábado, 18 de junho de 2011

Gostar, cuidar, zelar. E o zelo tem uma ponte estreitíssima com o ciúme...

Assisti um filme hoje, mas não terminei de assistir, porém já posso comentar a sinopse, já que a história não é original, porém bem cotidiana. Todo mundo conhece ao menos uma pessoa que lembra o protagonista desse filme. O leitor pode ficar tranquilo que não falarei o fim do filme, até porque eu também desconheço e nem vou intitular o filme, pois o motivo desse texto não é definitivamente divulgar esse filme, apenas servirá para embasar o contexto atual.

O filme mostra a vida de um jovem, 32 anos, que curte a vida como qualquer jovem, mas eu diria que ele curte além da medida, pois se envolve com várias mulheres, porém sem se apaixonar por nenhuma delas. Penas curtição e sexo, nada mais. Então esse cara começa a ter problemas com isso, pois as mulheres se iludiam, mas ao procurá-lo todos os sentimentos nutridos haviam ido embora por parte dele, até porque esses sentimentos nunca existiram. Ele era paulista, pilantra, cachorro, e pra fugir desse "inferno feminino" que ele mesmo plantou e cultivou, resolve viajar para o Rio de Janeiro quando se depara de forma inusitada com uma mulher também jovem que iria transformar sua vida para sempre. Eles se apaixonam, ela se muda para São Paulo, mas um monstro estava nascendo a partir daquela linda união: o ciúme! A carioca tinha milhões de amigos, era carismática, dançava com todos nas festas e, além de tudo, era ingênua. Ele descobriu-se ciumento ao ponto de mexer em celular, gavetas dela e até extrato bancário. O abominável ciúme tomou conta da relação. Sua vida estava virando um inferno, pois tudo era motivo para desconfiança.

Assisti o filme até esse momento, ou seja, no clímax, pois infelizmene havia chegado a hora de ir trabalhar em pleno sábado à noite (hora ingrata)! Mas faz parte, e pra ser sincero, o filme é angustiante, pois o ambiente é bem semelhante ao cenário tenso de Dom Casmurro com Bentinho, Capitu e Escobar, onde a genialidade de Machado de Assis não permite identificarmos se realmente Capitu trai ou não Bentinho com o Escobar.

Então hoje venho aqui no blog dizer que o ciúme é como um câncer: se diagnosticado precocemente, pode ser tratado e curado. Porém, se esse tumor maligno avança para fase terminal com metástase, então essa doença vira um estigma incurável até que a morte (ou o divórcio) os separe... Infelizmente.

Ciúmes? Melhor não tê-lo! Se tiver, respire fundo, separe o que é real e imaginário e troque a ofensa por perdão, sempre que possível.

"Mas eu me mordo de ciúmes!"

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