quinta-feira, 16 de abril de 2009

"?"

O que seria o amor? E a paixão? E se na verdade tudo seria mais fácil se entendêssemos que a atração física existe por impulso e daí dois seres (de sexo opostos ou não; de espécies semelhantes ou não) sentem a vontade de tocar um ao outro. Dizem que a paixão dura em média dois anos. Será? Seria viável determinar tempo para algo que parte de uma convicção, algo que a razão não consegue interferir? A paixão de Cristo é um exemplo, pois a obsessão de morrer por nós ocorreu, e nem seus discípulos mais próximos, como Tomé, foi capaz de fazê-lo desistir do seu "destino".

E o amor? Não me atrevo a redigir sobre o amor, pois nada dele sei, porém ele sabe muito sobre mim. Seria a fórmula da felicidade: agir a partir do amor e nada mais?

Por que duas pessoas que nunca se viram na vida podem se odiar ou se amar, sem existir qualquer probabilidade para determinar e prevenir esses determinados contatos interpessoais? O coração é uma bomba do corpo, mas por que sentimos ele bater mais rápido quando sentimos um sentimento por alguém? Certo, o Sistema Nervoso e Sistema Endócrino (e seus hormônios) dão um jeito de acelerar o coração. E antes? Qual foi o gatilho e por que?

Continuar digitando sobre esse assunto vai fazer eu afundar a tecla da interrogação "?", pois somente de questionamentos está sendo permeado esse texto. Então por que estou escrevendo sobre algo que eu não compreendo? O porquê continuo sem saber e até prefiro assim. Mas o combustível é certo: SAUDADE!

Perdoe-me a falta de clareza, leitor, escrevi egoisticamente para mim. Texto sem respostas, apenas letras e mais letras.

"O Rio de Janeiro continua lindo... o Rio de Janeiro continua sendo..."

Não visitei o Rio e nunca foi uma prioridade, mas nas águas celestiais de Jericoacoara, eis que surge uma filha do rio, talvez sereia ou simplesmente carioca, pois a toquei, belisquei-me, além do óbvio: sereia não existe. Era uma carioca de verdade, porém bela e fantástica, como a letra eterna "olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, É ela menina que vem e que passa, Num doce balanço a caminho do mar..."

É... chega... Melodrama demais vira superdosagem...