Nunca se sabe com quantos dedos se fazem um anel, nunca se sabe com quantas cartas fora do baralho eu posso descartar e embaralhar você, lamentavelmente, mas algo posso dizer em alto e bom som: eu nunca faço o que não estou afim de fazer. Onde estou querendo chegar? Pra ser sincero como não se pode ser, do alto de uma torre eu via você, poeta e atleta e tudo o mais. O céu é o limite? Acredite... se puder...
A fé move montanhas e me faz aceitar o tempo, nada além da fé...
E o amor? Esqueça o amor, por enquanto, pois basta o olhar ser natural para até a dor ir embora. Olhar e olhar, mas onde estão seus olhos, agora que estou bem na foto?
É possível que o amor ainda te emocione? Torço que sim, mesmo com medo, até porque você esquece que eu não sou de ferro e até o ferro pode enferrujar.
Olhe pra mim... enquanto eu me quebro e desapareço no ar... O que era certo e sólido: dissolve, desaba, dilui, desmancha no ar. E, por fim, as lágrimas... já as transformei em pó.
Às vezes tudo, às vezes nada, às vezes tudo ou nada, às vezes 50%, às vezes a todo momento, às vezes nunca, como tudo na vida, não é sempre!
Por amor às causas perdidas, seja o que for, é preciso fé cega e pé atrás, olho vivo, faro fino, e tanto faz...
No fim das contas a gente faz de conta que isso faz parte da vida, já que a gente vive assim, sempre acabando o que não tem fim...
Caí numa armadilha! Você não sabe (e nunca soube) o que eu sinto!